Ó Louçã este é para ti!

Não se fala de outra coisa e o Pl@ka já deixou aqui a sua opinião agora e com a devida vénia ao Blog O Acidental transcrevo aqui as palavras duma senhora que deve saber do que fala e antes de deixar excertos da entrevista de Zita Seabra ao Público, informo que na manifestação convocada por sms (é a nova moda da extrema esquerda portuguesa, deve ser idéia do Louçã... digo eu!) não apareceram as milhares de portuguesas grávidas que não podem fazer aborto assistido em Portugal como podem comprovar aqui. E vamos lá ás palavras da senhora que sabe o que diz:

"Não se pode deixar de questionar: porque vem um barco para Portugal e não para a Argélia, ou para a Arábia Saudita? Ou para vastas zonas do globo onde as mulheres são casadas à força com quem nunca viram, como acontece ainda em muitos países islâmicos? Porque não navegam até ao Irão onde bater na mulher é um direito do seu dono? Uma coisa é certa, encheriam o barco! Mas falta-lhes a coragem..."

"Na URSS, a inexistência de contraceptivos chegou a gerar situações tão dramáticas que o PCP enviava clandestinamente embalagens de contraceptivos para as suas funcionárias que trabalhavam nos "países do socialismo real". Na China a situação era ainda pior (melhorou muito pouco infelizmente) pois as mulheres eram e são, forçadas pelo Estado a abortar."

"É pois, uma evidência, que o aborto não pode, nem deve, numa sociedade desenvolvida e democrática, ser considerado um direito e ainda menos uma forma de contracepção. Conheço apenas dois países onde este cenário existiu ou existe ainda: a União Soviética, onde o aborto era a única forma de planeamento familiar legal e a China, onde era obrigatório para todas as mulheres e casais que já tivessem um filho. Como escrevi, em 1989, uma das principais reivindicações das mulheres na URSS e nos restantes países socialistas, durante a Perestroika, foi justamente o acesso a métodos de planeamento familiar que acabassem com a brutalidade dos abortos sucessivos. Tive mesmo oportunidade de visitar uma clínica, acompanhada pelo jornalista José Milhazes onde vi o que nunca imaginei poder ver. Felizmente hoje tal já não acontece, existem contraceptivos (de toda a espécie) à venda por todos esses países ex-socialistas.".

Ó Louçã e esta?


E se o Pl@ka falou...tá falado!

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