"War of the Worlds"
Realizador
: Steven Spielberg
Argumento: Josh Friedman, David Koepp
Elenco: Tom Cruise, Dakota Fanning, Justin Chatwin, Miranda Otto, Tim Robbins
EUA, 2005



H.G. Wells escreveu “War of the Worlds” que espantou audiências como livro, revista, filme e serviu para induzir o pânico numa famosa emissão de rádio. Agora, Steven Spielberg ressuscitou “War of the Worlds” e criou um dos melhores filmes de sempre, com base numa invasão alienígena. Neste filme os extraterrestres não são gentis e estudiosos da raça humana e muito menos vieram para ajudar. Estes são invasores sanguinários, que marcham sobre as cidades com máquinas gigantes de três pernas, pulverizando humanos. O filme chega a ser aterrador em alguns momentos e retrata através da luta de Ray Ferrier (Tom Cruise), a luta da humanidade quando se depara com a exterminação. Ray, divorciado e pai de Robbie (Justin Chatwin) e Rachel (a espantosa Dakota Fanning) passa o fim-de-semana com os filhos. E a invasão começa. Nos primeiros 30 minutos, assistimos a estranhos fenómenos naturais por todo o mundo. Depois da curiosidade, chega o pavor e o terror. Através da excelente realização de Spielberg (finalmente regressado á boa velha forma), acompanhamos a desesperada luta de Ray, para se salvar e aos seus dois filhos, de se tornarem, literalmente, em fertilizante… Neste filme, embora possamos assistir das melhores cenas de destruição e acção (a cena de Cruise a sair de casa e deparar com um avião despenhado, é do melhor que vi), não é um blockbuster de verão, é muito mais do que isso. A luta de Ray não é excitante, é angustiante. Cruise cumpre o seu papel, Dakota Fanning (que desde 2001, já entrou nuns espantosos doze filmes) é “assustadoramente” talentosa e Justin Chatwin é o elo fraco, talvez por isso “desapareça” tão cedo, só aparecendo no final. Final que cai um pouco na lamechice, Spielberg ultimamente anda sentimental demais! No entanto não chega para estragar este “War of the Worlds”. Com sequências de tirar o fôlego, Spielberg regressa aos bons velhos tempos e apaga da memória alguns dos seus últimos filmes.

E se o Pl@ka falou...tá falado!

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