Graças a Deus, não tenho religião - Parte II!

Ted Haggard, pastor evangélico, activista anti-homossexualismo e fundador da New Life Church, com mais de trinta milhões de fiéis, um prostituto de nome Mike Jones a fazer declarações bombásticas na rádio nacional e o escândalo rebenta. Primeiro nega-se, depois as evidências são demais e a hipocrisia e o cinismo são desmascarados. O pastor evangélico, afinal mantinha uma relação homossexual de três anos com um prostituto.

"Muito antes dos lenços de papel terem sido passados por todos os corredores para secar as lágrimas, e antes do primeiro acorde do violão ter sido dado para sinalizar o início do culto, muitas das milhares de pessoas que se reuniram na manhã de domingo na New Life Church sabiam que seria um culto diferente de qualquer outro em suas vidas. Alguns eram apenas curiosos, trazidos pelo momento e pelo frisson da história. As notícias de que há menos de 24 horas o fundador e principal pastor da igreja, Ted Haggard, um proeminente autor e uma personalidade nacional do mundo evangélico, foi demitido da comissão de inspeção para condutas “sexualmente imorais”.Um prostituto em Denver afirmou numa entrevista pelo rádio na quarta-feira que Haggard havia sido um cliente mensal e que comprava drogas metanfetaminas. Haggard negou, porém, no sábado, a contestação havia acabado. Os membros da câmara já haviam ouvido o suficiente – a maior parte vinda do próprio Haggard, afirmaram eles no culto de domingo – para justificar a demissão. O domingo começaria com a organização das implicações políticas e espirituais da confusão, da angústia, da raiva e da tristeza que o episódio deixou na igreja e em todo o mundo evangélico. Os porta-vozes, junto com o próprio Haggard, em uma carta que foi lida no auditório com capacidade para 8.000 pessoas, incitou os membros da igreja a encontrarem um modo de seguir adiante sem recriminação ou amargura. Haggard afirmou que as pessoas deveriam perdoar o homem de Denver que trouxe a história à tona, Mike Jones, apesar dele não ter revelado seu nome. “Ele está revelando a decepção e a sexualidade que estavam presentes em minha vida”, escreveu Haggard. “Esses pecados, entre outros, precisam ser duramente punidos. Portanto, perdoem-no, e na verdade, agradeçam a Deus pela existência desse homem”. Nem Haggard em sua carta, nem os membros da câmara que falaram durante o culto, especificaram quais transgressões de Haggard estavam além do nível “sexualmente imoral”. “As acusações que foram levantadas contra mim não são todas verdadeiras, porém, uma quantidade considerável delas são, portanto, eu fui retirado com razão da câmara”, escreveu Haggard. “Estou muito constrangido e envergonhado. Causei tudo isto, e não tenho desculpas. Eu sou um pecador, e caí em tentação"

E se o Pl@ka falou...tá falado!

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