Obrigado, Carolina!

Carolina escreveu um livro, era PUTA (escrevo-o em maiúsculas por não ter medo das palavras, sou assim, algumas vezes aconteceu ser prejudicado por isso, muitas vezes beneficiado, mas sempre, sempre de cara lavada e cabeça levantada), era mulher de Pinto da Costa, era e é uma pessoa. Tem direitos como todos nós, mas alguns a quem dá jeito agora enxovalhar esta mulher para a transformar num monstro, para atirar areia para os olhos de muitos, esquecem-se que enquanto companheira de PC até lhe beijavam a mão. Nessa altura não era PUTA, era uma senhora respeitável. Para mim sempre foi PUTA. Muitas vezes me referi a Pinto da Costa como o marido da PUTA, e fazia-o porque ela sempre me mereceu mais respeito que ele. Sim, Carolina era uma PUTA, não veio de boas famílias, deve ter cometido muitos erros nesta vida, mas quem frequentava locais como o O Calor da Noite, O Cais, o Gato Negro, o Playboy e a Taberna do Infante (casas de alterne na zona do Porto, na sua maioria propriedade de Reinaldo Teles) sabia quem iria encontrar nesses locais. Se na altura Carolina serviu para ser a Sra. Pinto da Costa agora não serve para escrever um livro, contando a experiência de alguns anos ao lado desse senhor? Aqueles que atacam a reputação desta mulher esquecem que caem no ridículo ao fazê-lo. Todos sabemos que o têm de fazer para agradar a mais altos interesses, têm de fazer o papel de idiotas úteis. Nós sabemos… O que me causa tristeza e repulsa é que esta mensagem de tanto ser repetida começa a entranhar-se neste Portugal que continua a preferir ver as aparências, os berços e a julgar pessoas do que ver a MERDA e a SUJEIRA que se passa neste pais. E esta GENTINHA (leia-se Guilherme Aguiar, Miguel Sousa Tavares, Valentim Loureiro, Miguel Serrão, Dias Ferreira… que nos últimos dias têm tentado enxovalhar esta mulher na praça publica) mete-me NOJO! Quanto aos alegados crimes de que se fala, não vou perder nem mais uma linha a escrever sobre eles, porque para qualquer pessoa minimamente inteligente que tenha vivido nos últimos 20 anos em Portugal, eles são mais que óbvios. Que se faça justiça…

E se o Pl@ka falou...tá falado!