As férias? Foram boas, obrigado!

Regressado de férias poderia falar de inúmeros assuntos. Poderia começar por falar de mais uma exibição do meu Benfica, mais uma sem garra, sem vontade de vencer… uma exibição cheia de nada. Poderia, mas não quero, porque me é doloroso falar disso. Tanto haveria para falar sobre futebol. Afinal o FC Porto também proporciona festejos do “Tri” na Madeira, falar da vergonha que é um campeonato contar com várias equipas a actuar com salários em atraso, da miserável situação do Boavista. Poderia falar da minha estupefacção ao reparar que ninguém é capaz de ver o óbvio: A culpa da situação que o Boavista atravessa é da exclusiva responsabilidade das direcções comandadas pelos Loureiro! Poderia falar de Ronaldo – o nosso e não o outro, o dos travestis – que continua a marcar, a jogar e a ganhar de forma absolutamente fantástica. E que tal falar do espantoso campeonato inglês? Aquilo é futebol, aquilo é bola! Poderia dar a mão á palmatória e fustigar-me publicamente por ter pensado que o Chelsea nunca mais seria equipa sem Mourinho. Poderia tentar compreender o que se passa na cabeça do monstro austríaco, poderia mas duvido que o conseguisse. Poderia falar dos vergonhosos especiais das nossas televisões sobre o caso Maddie. E da crise e luta pelo poder no PSD e reconhecer que Pedro Passos Coelho me está a surpreender pela positiva. Poderia falar dos filmes que vi, das séries – grandes séries – que o MEOme deixa ver”, numa catadupa compulsiva e viciante. Poderia falar de tantas outras coisas… mas, agora que as férias acabaram, a minha filha resolveu ter varicela e isso numa criança de cinco anos não é motivo de espanto ou preocupação exagerada, mas depois resolvi telefonar à minha mãe e perguntar se eu já tinha tido a dita, a bela da varicela, e ela respondeu: “ Varicela, filho? Não, não tiveste… porquê?” e perdi a vontade de falar... As férias? Foram boas, obrigado! Voltei!

E se o Pl@ka falou...tá falado!

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