"Mamma Mia!" Uma experiência VIP...

"Mamma Mia!" (2008- Dirigido por Phyllida Lloyd)

Quando Björn Ulvaeus e Benny Andersson decidiram apostar no musical "Mamma Mia!", em 1998, não imaginavam, que, depois de 10 anos, o musical iria tornar-se num filme tão famoso. Baseado na história de Catherine Johnson com as canções que Bjorn e Benny escreveram quando eram integrantes do fenomenal grupo Abba (crescer ao som dos suecos fez com que seja mais um fã), o filme conta a história de Sophie (Amanda Seyfried), que nas vésperas de casar não tem a mínima ideia de quem é o seu pai. Roubando o diário de sua mãe, Donna (Meryl Streep) - e eu que nem sou grande apreciador dela confesso que gostei de a ver neste registo mais ligeiro -, ela descobre que tem três possíveis pais: Sam (Pierce Brosnan) - e isto de ver o antigo James Bond a cantarolar, ou a tentar, fez-me alguma impressão -, Harry (Colin Firth) e Bill (Stellan Skarsgard). Daí em diante, está iniciada a confusão, que traz momentos fantásticos como os números musicais de “Dancing Queen”, “Voulez Vous”, “Slipping Through My Fingers” e “The Winner Takes At All”. O filme, é um verdadeiro sucesso. A comédia musical já rendeu mais de 136 milhões apenas nos EUA, já alcançou a marca mundial de quase 450 milhões, está em primeiro lugar em 44 países e é o filme mais visto do ano na Inglaterra. A banda sonora do filme chegou imediatamente ao primeiro lugar mundial, vendendo - até agora - mais de 2,5 milhões de cópias, número que só tende a aumentar. Em Portugal é primeiro no top de vendas. Não bastasse isto o disco "Abba - Gold", voltou de maneira miraculosa ao primeiro lugar na Inglaterra, 16 anos depois, por cá é "só" terceiro... Não só por ser uma comédia musical competente, que "Mamma Mia!" nos diverte, é também e principalmente porque traz memórias para gerações inteiras de fãs do grupo Abba. São duas horas de pura diversão e romantismo e confesso que fui agradavelmente surpreendido. É impressão minha ou as comédias musicais estão aí, a fazer sucesso outra vez?

P.S. Vi este filme acompanhado da minha mulher - não me estão a ver ir sozinho ou com um amigo ver este filme, pois não? Tinha que ter uma desculpa... - nos cinemas City, no Campo Pequeno. Já há algum tempo que queria experimentar os lugares VIP e vai dai... Não me desiludi, mas podia ser melhor. Pouco mais de 15 euros para uma refeição ligeira, buffet frio, pipocas e champanhe na quantidade que conseguirmos emborcar! Nada mau, hã? Cadeiras em pele (ou devo-lhes chamar camas?) muito nices, com botões para reclinar, deitar, apoios para os pés... Um luxo! Podem levar a comida e bebida para dentro da sala e acreditem estar a saborear uma flute de champanhe enquanto se vê o filme é basicamente... bom! Um senão: o funcionário que nos serve a bebida (só ele o pode fazer!) não entra mais na sala e a meio do filme vendo a Meryl Streep cantar, apetecia-me bebericar mais um pouco... Vale a pena experimentar!

E se o Pl@ka falou...tá falado!

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