Quando a data o exige, o aniversário de casamento é uma delas, eu e ela gostamos de umas aventuras gastronómicas. Experimentando algo novo ou simplesmente regressando a locais que nos tenham proporcionado bons momentos.

Desta vez, eu regressei e ela experimentou pela primeira vez, os prazeres do restaurante La Paparrucha. Dizer-vos que as entradas são boas, mas não excelentes, que a sangria é óptima e muita e que a carne argentina é magnifica e de qualidade superior, embora, e aqui falamos meramente de gosto pessoal, da “Parrillada La Paparrucha” (um mix de todos os tipos de carne de vaca grelhada) que comemos, não apreciámos muito um pedaço do lombo, que a batata assada e os legumes salteados são o acompanhamento perfeito, é puramente falar a verdade. No entanto, saborear tudo isto com uma vista fabulosa para a nossa Lisboa é algo que não se consegue descrever. A vista é de cortar a respiração. As fotos que coloco ali em baixo não fazem justiça à beleza da cidade que me viu nascer e que eu, ainda que lhe reconheça defeitos, adoro.

A mousse? Pois, a Mousse de Chocolate! Simplesmente, a melhor que irão comer na vossa vida! Acreditem! E mais não digo. Experimentem! Uma última dica: quando chegarem ao cafézinho, falem com o empregado e perguntem se ele tem Nespresso. Pois…

A noite que tinha começado com uma viagem no Elevador da Bica, com paragem obrigatória no Miradouro de São Pedro de Alcântara, acabou de uma maneira perfeitamente sumptuosa, com um delicioso chá de jasmim no Pavilhão Chinês.

papa Alinhar ao centro

O Pavilhão Chinês foi uma antiga mercearia nos princípios do século XX; depois de se encontrar a porta fechada, toca-se à campainha e alguém, gentilmente, nos encaminha para dentro. É espantosa a sensação de que acabamos de entrar no salão de visitas de uma tia abastada com algum gosto pelo excesso. Isto, sabendo já que não estamos num museu, por mais que estas salas sejam verdadeiras galerias de artes, onde, nos armários recuperados da mercearia, nas prateleiras, paredes e até no tecto apreciamos infindáveis colecções de tudo.

Há medalhas, infindáveis exércitos de soldadinhos de chumbo, quadros, canecas, caricaturas, bandeiras, bustos, peças únicas de Bordalo Pinheiro, itens militares, carrinhos, enfim, uma variedade caótica de objectos. Os clientes vagueiam pelas salas tirando fotos, assim o fiz, tentando trazer comigo o ambiente de classe e deslumbramento que se sente ali.

P. Chi.

Um dia, ali voltarei, tenho de voltar para voltar a sentir a magia…

E se o Pl@ka falou...tá falado!

0 Comentários:

top