A novela Maitê Proença.

Não dou novidade a ninguém se falar do “Caso Maitê Proença”. Já todos os blogues escreveram, todas as redes sociais discutiram e até jornais e televisões mostraram tudo ou quase tudo o que havia sobre a senhora. A moça teve de vir desculpar-se e tudo, enfim…

Sim, muitos fazem humor, muitos gozam, muitos ridicularizam e sim, temos de ter o sentido de humor suficiente para encarar estas coisas, afinal quem nunca contou e riu de uma anedota sobre alentejanos, africanos, brasileiros? Provavelmente todos nós o fizemos. Considero, ao contrário de muitos, não haver limites para fazer humor. Religião, pátria, raça, são assuntos com que se pode e deve fazer humor.

No entanto, não tenho tanto sentido de humor que alguns revelam, quando dizem não ter importância nenhuma, o vídeo gravado pela actriz brasileira. A razão que me faz não revelar o tal sentido de humor, e reparem, eu tenho-o, é que este vídeozeco da Maitê não é humor, é uma tentativa parva e falhada de o fazer e por isso torna-se imbecil e até ofensivo. Naturalmente que muitos de nós também já o fizemos. Eu já o fiz, falo de humor falhado e imbecil, em inúmeras ocasiões aqui no meu blogue, mas a mim lê quem aqui vem, são meia dúzia de almas que suportam as parvoíces que eu escrevo. Eu não tenho um programa num canal de televisão, que emite para milhões de pessoas e não sou uma actriz reconhecida – pelo menos no Brasil e Portugal – que deve ter em atenção esse estatuto. São estas as razões que me incomodam, ainda que pouco, neste vídeo.

E depois de lerem o que escrevi devem pensar que quero a cabeça da actriz Maitê numa bandeja, não é? E que assinei a petição que andava pela net? Não. Porque se me incomodou o vídeo, devemos, na minha aparvalhada opinião, dar a importância que realmente este assunto tem, ou seja, quase nenhuma. Serve para eu gastar dez minutos da minha vida a escrever um post para o meu blogue pessoal e pouco mais.

Isto é profundamente exagerado e quase tão imbecil como o vídeo da moça, assim como as reacções que já li e as petições e o camandro…

A moça revelou ser uma loira burra? Sim. E depois? Who cares?

E vamos lá ver, consigo guardar algum respeito pela senhora Maitê Proença, porque, confesso, ela proporcionou-me alguns momentos de prazer na minha adolescência.

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E era isto.

E se o Pl@ka falou...tá falado!

3 Comentários:

João Silva disse...

Faço minhas as palavras do Sr. Plaka.

Unknown disse...

Abraço!

Anónimo disse...

que pena que ficou coroa! senão mandava ferro nela hahaha..

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