Os sportinguistas gostam de se proclamar adeptos de um clube diferente, seja isso o que for, porque eu, benfiquista, não compreendo estas realidades, sou do povo e não uso pólos Quebra Mar e aquando das derrotas do meu clube não atiro sapatos vela à mulher, enquanto vocifero um brusco e mal-educado: Possas!
“Porque perdes tempo a falar dos lagartos?”, perguntam vocês, e eu compreendo-vos perfeitamente. Calma, o objectivo é contar esta história: O "clube diferente" joga a próxima eliminatória da Taça de Portugal frente a uma equipa da 2ª divisão B (na prática a 3ª divisão), os Pescadores da Costa da Caparica (PCC). É a festa da Taça, oportunidade para estes pequenos clubes terem receitas para um ano ou dois de exercício, é prática corrente os clubes chamados de “grandes”, doarem as receitas de bilheteira e transmissão televisiva destes jogos. Neste caso, chegou-se mesmo a colocar a hipótese de efectuar o jogo em Alvalade e assim conseguir mais receita. Essa ideia foi abandonada, porque nas conversas entre clubes o chamado “grande” negou dividir os 50 mil euros de transmissão televisiva, pagos pela SportTv. O pequeno PCC, que é pequeno mas honrado e não se vende a qualquer “clube diferente”, negou a hipótese de jogar em Alvalade e decidiu efectuar o jogo no Estádio Municipal José Martins Vieira, na Cova da Piedade. Até aqui tudo bem, não fosse este estádio possuir relvado sintético, algo que o “clube diferente” rejeita, embora tal seja permitido pelos regulamentos. Ora, chegados a este impasse, o pequeno PCC, espera resposta para confirmar a realização do encontro à FPF. Isto porque o “grande”, o “clube diferente”, o Sporting, não abdica de 25 mil euros…
E era isto.
E se o Pl@ka falou...tá falado!
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