44 anos depois...


Gosto muito de futebol. Gosto muito de Mundiais. Hoje foi um dia em grande, com dois jogos que não se podem deixar de ver. Grande jogo de futebol, o Alemanha-Inglaterra. O Argentina-México também “deu” grandes momentos de futebol. Alemães e argentinos são melhores. Ganharam. Nem sempre as melhores equipas ganham.

Todos vamos lembrar o embate entre alemães e ingleses por mais um grotesco erro de arbitragem. O lance é claro. A FIFA que foi lesta a elogiar o nível das arbitragens deste Mundial, agora não comenta. Está certo.

Vejo os defensores da não utilização de meios tecnológicos dizer que provocava muitas paragens no jogo e coiso e tal… Curioso. Vamos deixar o Alemanha-Inglaterra e vamos até ao outro grande jogo do dia. No Argentina-México, minuto 28, com o México a dominar, os argentinos atacam e marcam por Tevez. Golo em fora de jogo. Escandaloso e claro fora de jogo. Os defensores das paragens de jogo que cronometrem o tempo de jogo interrompido devido a este lance. E imaginem o 4º árbitro com um monitor e em poucos segundos, tal como nós o fizemos em casa, confirmava e comunicava o fora de jogo. Qual destas soluções demorava menos tempo? Pois…

Voltemos ao golo de Lampard que… não foi. Eu quero lá saber que se leve mais tempo, que se pare o jogo, quero lá saber que a polémica seja parte do futebol ou que este seja mais um lance que ficará para a história. Esses que defendem tudo isto que o expliquem aos milhões de ingleses e mexicanos que se sentiram roubados.

Que se fale em vingança poética, relembrando o famoso remate de 1966, que ainda hoje não se sabe se entrou ou não, é um insulto para mim, como adepto! Uns acham vingança poética, outros acham muita piada ao facto de em 66 ter sido a Inglaterra a beneficiada e agora a Alemanha pagar na mesma moeda.




Os lances estão separados por 44 anos. O ocorrido hoje, foi ainda mais grave. Uns dizem que faz parte do futebol. Quatro décadas depois o mundo mudou e evoluiu. A tecnologia resolveu muitos problemas, solucionou casos de medicina, aproximou povos. Fico triste ao ver que o futebol não evoluiu com o resto do mundo e repete o mesmo erro. Repito, 44 anos depois…

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