Não percebo! Eu acho que foi bom!


Considerando que Portugal não tem organização, disciplina dentro e fora de campo, modelo de jogo, não tem jogadores motivados e em forma, e tem a titulares jogadores que estão em pré-reforma (Deco, Paulo Ferreira, Liedson, Simão) e outros que nem sequer foram convocados, depois de chamados e de realizarem dois ou três treinos de conjunto, são opção no primeiro jogo (Ruben Amorim); que tem um líder que, após um empate e uma miserável exibição, se desculpa com o relvado, com o sistema defensivo da outra equipa (malandros, deviam ter facilitado!), que o Drogba jogou com uma tala no braço (antes do jogo não havia problema, certo?) e que no final do jogo um senhor que “não jogou”, vem queixar-se de jogar seis minutos a extremo direito (ainda me lembro de Deco jogar um Portugal-Inglaterra, na Luz, a defesa direito e não se queixar. Nesse tempo havia liderança na selecção!), considerando tudo isto e que não se vislumbra um livre ensaiado, um canto treinado e que Eriksson em dois meses fez mais a nível táctico do que Queiroz em dois anos, considerando tudo isto, julgo que o resultado foi muito bom. Não compreendo tanta crítica. Eu, sinceramente, esperava pior.

Ainda assim, confesso, quando oiço o hino tocar, as camisolas de Portugal entrarem em campo, esqueço-me que vão jogar tipos como o Bruno Alves e Raul Meireles, que esta selecção é liderada pelo medíocre Queiroz, que representa uma Federação presidida por Gilberto Madaíl e dou por mim a sofrer, a puxar por esta selecção. Pela selecção do meu país. Dura pouco. A realidade dá-me dois pares de estalos no focinho e eu acordo! Contra a Coreia do Norte, mais forte do que muitos julgam, tacticamente evoluídos, espero o pior. E, provavelmente, serei estúpido o suficiente para ver o jogo e... sofrer pela selecção do meu país. Não tenho remédio...

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