Notas prévias:
- Vitória justíssima da melhor equipa em campo, o FCP.
- Péssima exibição do SL Benfica.
- Até Jesus, por vezes, erra.
- Aprecio Di Maria e Ramires, em especial, o brasileiro.
- Roberto, Jara e Gaitán são reforços efectivos.
O Benfica faz uma pré-época engraçada, ao nível da que fez na época passada e todos se sentiam eufóricos e confiantes. Eu, confiante, me confesso, antes e agora. Eufórico não.
No primeiro jogo oficial, a Supertaça, o Benfica realiza má exibição e perde para um FCP que entrou em campo com uma atitude e um querer que sempre mostra contra o inimigo Benfica. Não coloquei inimigo entre aspas porque é assim e não como adversário ou rival que a equipa do FCP considera o Benfica. Na motivação demonstrada pelo FCP, reside parte da minha curiosidade quanto a André Villa-Boas (AVB), agora considerado por todos como o próximo Mourinho (a imprensa está extasiada), porque motivar a equipa portista para jogar o primeiro jogo da época contra o Benfica, com um sentimento, embora infundado e só possível naquelas cabecinhas doentes, de injustiça vindo da época passada é tarefa fácil. Curioso para ver como AVB conseguirá manter estes níveis de querer, concentração e garra ao longo da Liga. Uma final contra o inimigo? Fácil. E agora? Espero para ver. É minha convicção que AVB falhará claramente. Aliás, o Benfica perdeu uma grande oportunidade de colocar AVB com um pé fora do FCP. E isso chateia-me, confesso. Agora, embora reafirme a minha convicção que não a aproveitará, AVB tem uma boa margem de manobra. A vitória no jogo de sábado não tem discussão. Vitória justíssima da melhor equipa em campo, o FCP. Ainda que sem a magnífica exibição de que se fala, foi mais demérito do Benfica (lá chegaremos) do que mérito do FCP. Soube “montar” bem a equipa, entrar forte, contar com a sorte do jogo, que fez por merecer, ao marcar cedo e depois jogar lá atrás, aproveitando os desequilíbrios de um Benfica mal organizado.
A exibição do Benfica foi má. Péssima na concentração, no querer, na garra e ainda antes do jogo iniciar na escolha da equipa e da táctica a utilizar. Até Jesus, por vezes, erra. E errou ao regressar ao modelo táctico habitual, o 4-4-2. A equipa na pré-época deu excelentes indicações no 4-3-3 ou parecido com isso, que utilizou em vários jogos e em que a primeira parte do jogo com o Aston Villa foi demonstração da qualidade que se pode esperar desse sistema. Esse esquema tinha a vantagem de estar adaptado aos jogadores que agora possuímos no plantel. Sem Ramires e Di Maria esse seria o esquema táctico a apresentar. Permitiria a Coentrão jogar no seu lugar, permitia muito mais apoio de Carlos Martins ao defesa direito Ruben Amorim e permitia que jogasse Jara que acabou a pré-temporada em bom plano. Acontece aos melhores. Aconteceu a Jesus. Sem dramas, confio que saberá emendar a mão.
Acho graça aos que agora vêem Di Maria e Ramires como os “culpados” desta derrota. Aprecio Di Maria e Ramires, em especial, o brasileiro. Mas afirmar que é pelas saídas dos dois jogadores que o Benfica perdeu este jogo é, no mínimo, estranho. Certamente, estes entendidos estarão esquecidos que com eles em campo perdemos com o mesmo adversário (3-1 no Dragão). Nessa ocasião foi outra razão qualquer ou outros os culpados da derrota. Considero a perca de Ramires mais preocupante que a de Di Maria, mas não julgo que tenha de ser contratado um substituto para o brasileiro, embora saiba que a “substituição” vai acontecer (garantem-me que Wesley está a chegar). O Benfica actuou em várias ocasiões sem Ramires, jogou bem e ganhou. R. Amorim poderá fazer, perfeitamente, esse lugar. O Benfica poderá também jogar no já falado sistema alternativo. Engraçado que ao fim de uma época, a mesma gente que agora suspira por estes jogadores, então queria despachar Di Maria com um lacinho ao pescoço e Ramires - que os experts consideravam trinco e interrogavam do alto da sua grandiosa cultura futebolística a razão de mais um jogador para essa posição -, agora considera os dois imprescindíveis e o Benfica nunca mais será o mesmo sem eles. Bastou um jogo perdido. Um jogo. Uma Supertaça. Até já li que Maxi Pereira faz muita falta, o mesmo jogador que há uns meses atrás era considerado um perneta, no máximo era um jogador esforçado, mas sem categoria para o Benfica. Como tudo muda.
Existem sempre, em todas as organizações, aqueles que criticam tudo e todos no momento da derrota. No Benfica também é assim. Após este jogo li muita crítica aos reforços do Benfica. No mínimo, considerar Roberto com culpa nos golos (no primeiro perguntem onde andavam os jogadores do Benfica que deixaram Rolando cabecear na pequena área a apenas um metro do espanhol e no segundo julgo nem ser necessário explicar que Roberto não tem culpa) ou criticar os poucos minutos de Gaítan e Jara, entrados no jogo com a equipa a perder e a jogar mal, não é sério. Críticas cobardes e sem qualquer tipo de fundamento. Tenham juízo. Roberto, Jara e Gaitán são reforços efectivos. Sobre Roberto falarei mais tarde. Jara, malgrado, já tenham sentenciado que corre de maneira esquisita e por isso não pode ser bom jogador, na minha opinião, tem provado ter valor para jogar no Benfica. Gaitán, jogador que agora dizem ser fraquinho, afirmo eu, é craque! Conheço-o e bem.
Confesso que tenho dificuldade em perceber – falha minha, certamente, porque os benfiquistas exigentes, críticos não avençados, gente não parola e profundamente entendidos nesta coisa do futebol, estará carregada de razão – como se cataloga de trampa, fracos, flops e outros mimos, jogadores que no sábado realizaram o primeiro jogo oficial pelo Benfica, e não se utiliza a mesma bitola para jogadores como David Luiz e Saviola, dois dos melhores jogadores do Benfica, que “não estiveram em campo” e tiveram falhas a nível individual (o brasileiro falha no 1º golo e o argentino isolado falha o que não é habitual nele) que foram mais influentes no resultado do jogo?
Tenho muito boa memória, quando no final da época estiverem a festejar o título aos pulinhos no Marquês, lembrem-se do que disseram, eu vou lembrar-me.
Confio nesta direcção, neste treinador e nesta equipa e continuo convicto que o Benfica ganhará mais esta época do que na época passada. Cá estaremos para ver.
No primeiro jogo oficial, a Supertaça, o Benfica realiza má exibição e perde para um FCP que entrou em campo com uma atitude e um querer que sempre mostra contra o inimigo Benfica. Não coloquei inimigo entre aspas porque é assim e não como adversário ou rival que a equipa do FCP considera o Benfica. Na motivação demonstrada pelo FCP, reside parte da minha curiosidade quanto a André Villa-Boas (AVB), agora considerado por todos como o próximo Mourinho (a imprensa está extasiada), porque motivar a equipa portista para jogar o primeiro jogo da época contra o Benfica, com um sentimento, embora infundado e só possível naquelas cabecinhas doentes, de injustiça vindo da época passada é tarefa fácil. Curioso para ver como AVB conseguirá manter estes níveis de querer, concentração e garra ao longo da Liga. Uma final contra o inimigo? Fácil. E agora? Espero para ver. É minha convicção que AVB falhará claramente. Aliás, o Benfica perdeu uma grande oportunidade de colocar AVB com um pé fora do FCP. E isso chateia-me, confesso. Agora, embora reafirme a minha convicção que não a aproveitará, AVB tem uma boa margem de manobra. A vitória no jogo de sábado não tem discussão. Vitória justíssima da melhor equipa em campo, o FCP. Ainda que sem a magnífica exibição de que se fala, foi mais demérito do Benfica (lá chegaremos) do que mérito do FCP. Soube “montar” bem a equipa, entrar forte, contar com a sorte do jogo, que fez por merecer, ao marcar cedo e depois jogar lá atrás, aproveitando os desequilíbrios de um Benfica mal organizado.
A exibição do Benfica foi má. Péssima na concentração, no querer, na garra e ainda antes do jogo iniciar na escolha da equipa e da táctica a utilizar. Até Jesus, por vezes, erra. E errou ao regressar ao modelo táctico habitual, o 4-4-2. A equipa na pré-época deu excelentes indicações no 4-3-3 ou parecido com isso, que utilizou em vários jogos e em que a primeira parte do jogo com o Aston Villa foi demonstração da qualidade que se pode esperar desse sistema. Esse esquema tinha a vantagem de estar adaptado aos jogadores que agora possuímos no plantel. Sem Ramires e Di Maria esse seria o esquema táctico a apresentar. Permitiria a Coentrão jogar no seu lugar, permitia muito mais apoio de Carlos Martins ao defesa direito Ruben Amorim e permitia que jogasse Jara que acabou a pré-temporada em bom plano. Acontece aos melhores. Aconteceu a Jesus. Sem dramas, confio que saberá emendar a mão.
Acho graça aos que agora vêem Di Maria e Ramires como os “culpados” desta derrota. Aprecio Di Maria e Ramires, em especial, o brasileiro. Mas afirmar que é pelas saídas dos dois jogadores que o Benfica perdeu este jogo é, no mínimo, estranho. Certamente, estes entendidos estarão esquecidos que com eles em campo perdemos com o mesmo adversário (3-1 no Dragão). Nessa ocasião foi outra razão qualquer ou outros os culpados da derrota. Considero a perca de Ramires mais preocupante que a de Di Maria, mas não julgo que tenha de ser contratado um substituto para o brasileiro, embora saiba que a “substituição” vai acontecer (garantem-me que Wesley está a chegar). O Benfica actuou em várias ocasiões sem Ramires, jogou bem e ganhou. R. Amorim poderá fazer, perfeitamente, esse lugar. O Benfica poderá também jogar no já falado sistema alternativo. Engraçado que ao fim de uma época, a mesma gente que agora suspira por estes jogadores, então queria despachar Di Maria com um lacinho ao pescoço e Ramires - que os experts consideravam trinco e interrogavam do alto da sua grandiosa cultura futebolística a razão de mais um jogador para essa posição -, agora considera os dois imprescindíveis e o Benfica nunca mais será o mesmo sem eles. Bastou um jogo perdido. Um jogo. Uma Supertaça. Até já li que Maxi Pereira faz muita falta, o mesmo jogador que há uns meses atrás era considerado um perneta, no máximo era um jogador esforçado, mas sem categoria para o Benfica. Como tudo muda.
Existem sempre, em todas as organizações, aqueles que criticam tudo e todos no momento da derrota. No Benfica também é assim. Após este jogo li muita crítica aos reforços do Benfica. No mínimo, considerar Roberto com culpa nos golos (no primeiro perguntem onde andavam os jogadores do Benfica que deixaram Rolando cabecear na pequena área a apenas um metro do espanhol e no segundo julgo nem ser necessário explicar que Roberto não tem culpa) ou criticar os poucos minutos de Gaítan e Jara, entrados no jogo com a equipa a perder e a jogar mal, não é sério. Críticas cobardes e sem qualquer tipo de fundamento. Tenham juízo. Roberto, Jara e Gaitán são reforços efectivos. Sobre Roberto falarei mais tarde. Jara, malgrado, já tenham sentenciado que corre de maneira esquisita e por isso não pode ser bom jogador, na minha opinião, tem provado ter valor para jogar no Benfica. Gaitán, jogador que agora dizem ser fraquinho, afirmo eu, é craque! Conheço-o e bem.
Confesso que tenho dificuldade em perceber – falha minha, certamente, porque os benfiquistas exigentes, críticos não avençados, gente não parola e profundamente entendidos nesta coisa do futebol, estará carregada de razão – como se cataloga de trampa, fracos, flops e outros mimos, jogadores que no sábado realizaram o primeiro jogo oficial pelo Benfica, e não se utiliza a mesma bitola para jogadores como David Luiz e Saviola, dois dos melhores jogadores do Benfica, que “não estiveram em campo” e tiveram falhas a nível individual (o brasileiro falha no 1º golo e o argentino isolado falha o que não é habitual nele) que foram mais influentes no resultado do jogo?
Tenho muito boa memória, quando no final da época estiverem a festejar o título aos pulinhos no Marquês, lembrem-se do que disseram, eu vou lembrar-me.
Confio nesta direcção, neste treinador e nesta equipa e continuo convicto que o Benfica ganhará mais esta época do que na época passada. Cá estaremos para ver.
P.S. Andei mais de uma semana a ouvi-los dizer que o Rodrigo vinha por seis milhões e que era um escândalo, uma vergonha e tal e coiso... O "puto" já assinou e nem sequer foi comunicado à CMVM o montante que custou. Tirem as vossas conclusões...
1 Comentários:
Também continuo a acreditar!
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