Parece que foi muito mau, mas lá ganhámos aquilo...



88 minutos de jogo. Pontapé de canto a favor da equipa bracarense, Alan desvia de cabeça junto ao primeiro poste e Júlio César, quase sobre a linha da baliza, efectua uma defesa notável.

O momento que acima relato foi o mais importante da partida que valeu a qualificação do Benfica. Júlio César esteve impecável na baliza e, embora muitos benfiquistas tenham ficado muito desagradados com o tempo de reposição de bola do brasileiro (ao que parece não é “à Benfica”…), prefiro valorizar uma defesa que salvou o Benfica de ficar empatado num jogo em que jogou o suficiente – e não mais que isso – para ganhar claramente a um Sp. Braga que foi, à excepção do referido lance, praticamente inofensivo.

Eu sei que para a maioria dos benfiquistas – os verdadeiros, exigentes e conhecedores da grandeza do clube – a equipa do Benfica é um mero grupo de pernetas, ainda que da equipa da época passada (aquela que lhes permitiu andar a aos saltinhos no Marquês), tenham mudado apenas dois jogadores. Eu, velho e de condição social baixa, faço parte da carneirada e por isso ainda continuo a acreditar nesta equipa, treinador e director desportivo.

Vitória, passagem à eliminatória seguinte, algumas exibições bem acima do que foi visto nos últimos jogos e acima de tudo, na minha reles opinião, uma entrega, atitude e vontade de vencer que já respeitou a gloriosa camisola (ainda que de cor laranja. Ultraje! Ultraje, gritam eles! Enfim…) que envergam. Esperemos que seja para continuar.

P.S.  A atitude vergonhosa do banco do Braguinha, ao intervalo, em clara provocação a Fábio Coentrão (onde é que eu já vi isto?) teve uma resposta inteligente da parte de toda a equipa do Benfica. Rui Costa esteve muito bem ao entrar em campo e afastar toda a equipa daquela corja.


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