“The King’s Speech”, o filme de Tom Hooper é o campeão de nomeações e na minha reles opinião as de Colin Firth e Geoffrey Rush são bem merecidas. Rush, não precisava de provar nada neste filme porque todos sabemos que é um enorme actor.
A história verdadeira do rei que tem de conviver com um problema de gaguez e a relação que constrói com o seu terapeuta da fala resulta num belíssimo momento de cinema. A caminhada que os dois encetam para o monarca falar às massas tem como momento alto quando o terapeuta (Rush) age como um maestro e “dirige” o rei (Firth) num directo radiofónico. Brilhante! Um filme que através de um argumento bem estruturado consegue caracterizar o inicio de uma época conturbada da história mundial. Não deixem de ver um dos melhores filmes do ano. 8/10
“The Social Network” não é o melhor filme do ano. Decerto muitos irão discordar de mim, é algo que não me importa muito. Sou um apreciador de cinema, um mero espectador sem a veleidade de escrever críticas a filmes. Estas “coisas” que vou escrevendo é unicamente a minha opinião sobre o que vou vendo. O filme de David Fincher é muito bom, disso não restam dúvidas. A realização é óptima, conseguindo imprimir ritmo até nas cenas em que só há texto para debitar. As interpretações estão acima da média (se excluirmos Justin Timberlake como criador do Napster.) e o filme consegue o objectivo de se centrar mais nas relações e sentimentos entre os protagonistas passando a mensagem que algo brilhante e brutalmente rentável como o Facebook pode nascer de algo tão banal como classificar miúdas giras e ser desenvolvido à custa de traições, inveja e egos enormes.
Chamo a atenção para um pormenor: Os gémeos Cameron e Tyler Winklevoss são interpretados pelo mesmo actor, Armie Hammer. Tecnicamente de forma tão perfeita que é praticamente impossível notar algo quando os gémeos (quase sempre) contracenam nas mesmas cenas. Brilhante!
Filme muito bom. Melhor filme do ano? Não. 7,5/10
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