Pelo sim, pelo não… não retirem a reserva do Marquês. Parte II.

Pelos vistos a equipa também acha que as notícias do afastamento do Benfica da luta pela vitória na Liga são profundamente exageradas. Eu mantenho essa convicção desde o jogo com o FCP. A Académica também achou que este campeonato deve ser a sério e tal…

Vai dai o Benfica foi ganhar a Paços de Ferreira e está a um ponto de diferença. Dizem alguns: “Na realidade são dois pontos, pá.”. Está bem, são dois, pois… Isso preocupava-me se achasse que o Benfica iria acabar em igualdade pontual com o FCP. Agora imaginem se o penalty do Aimar tivesse sido assinalado. E se o fiscal de linha da jornada passada tivesse visto o fora de jogo de dois jogadores do FCP... É isso, é!

O FCP provou que o Vítor Pereira é um gajo que percebe tanto disto quanto eu, e que é uma equipa que funciona em “Modo Touro”. Ou seja, quando vê as camisolas vermelhas à frente transcende-se, espuma pela boca e joga como se não houvesse amanhã. E depois volta à mediocridade que se viu no Dragão. Não passa de uma equipa que não se consegue superiorizar a uma equipa abnegada como a Briosa. Aguardo para ver como vai ser na Choupana. Em condições normais (perceberam?) o FCP (sem Hulk e Fernando) não ganha o jogo.

O Benfica conseguiu melhor resultado do que exibição e conquista os três pontos com uma pontinha de felicidade, muito Artur e bastante suor. Ainda assim, pudemos apreciar mais uma prestação verdadeiramente execrável de um árbitro português. Inacreditável como não se assinala a grande penalidade sobre Bruno César e ainda se mostra o cartão amarelo ao brasileiro! Já tínhamos visto o mesmo filme em Coimbra. Lembram-se? E assim se perdem pontos. O que vale é que Nélson Oliveira e Gáitan entraram bem no jogo (já alguém disse que o Jesus foi determinante ao mexer na equipa? Não? Já alguém lhe deu os parabéns pelas substituições? Então? Quando falha caem logo em cima do homem e depois quando ele acerta… Ah, foi sorte? Certo…) e depois de uns minutos iniciais da segunda parte complicados, construíram o golo do empate. O “gordo” fez o resto com um livre muito bem marcado. É manter o ritmo ganhador, por favor!

O Braga continua a dar luta e assim vai continuar. Equipa consistente, segura e com garra. O Jardim continua a provar que não é preciso ser um qualquer Domingos para brilhar no Minho. O segredo daquele clube está mais acima, na qualidade de alguns jogadores que foram adquiridos devido ao modelo de prospecção que vigora no clube. Tenho dúvidas na capacidade da equipa e clube em aguentar a pressão até ao fim. Negar que se é candidato não resulta eternamente.

O Sporting. Bem, para falar do clube de Alvalade tenho de falar do Marítimo, já que ambos disputam o quarto lugar. O Marítimo é uma equipa jeitosinha, bem treinada, arrumadinha, com dois ou três valores interessantes e que tem conseguido uma regularidade impressionante.

O Sporting continua em “Modo Golfinho”, agora está naquela fase em que vem cá acima e faz umas palhaçadas, umas piruetas (vitória ao Man. City e goleada ao Vit. Guimarães) e o pessoal aplaude. Os sportinguistas ficam eufóricos e o resto sorri. É uma questão de tempo para decidir ir até ao fundo novamente. É só aguardar, pode ser que na próxima quinta-feira…