Sim, estou contente, mas eu quero é ser campeão!

Foi bom. A equipa e nós, os adeptos, estávamos necessitados desta vitória. A vitória, o prestígio e o dinheiro eram importantes. A confiança que a equipa reconquista nela própria é a mais importante mais-valia a retirar da vitória sobre o Zenit. Porque é preciso atacar as nove finais na Liga interna com a máxima confiança. Espero que assim seja e que não se entusiasmem com a Champions. Percebeste, Jesus? Pois…

A vitória de ontem assentou em garra e querer, ao longo do jogo e já depois do mesmo terminado foi patente que o sentimento no plantel era de revolta com o que tinha acontecido nos últimos jogos. E se analisarem bem as coisas irão constatar que o Benfica de ontem foi menos que o da passada sexta-feira. Ou seja, contra uma equipa mais forte (FCP) jogámos mais e perdemos, e ontem contra um mais fraco adversário (Zenit) produzimos menos e ganhámos. Pormenores que muitas vezes decidem jogos de futebol foram determinantes nos dois resultados. Pormenores técnico e tácticos e não só… Ontem tivemos na Luz um árbitro normal, bom, que cometeu erros, mas que estava lá para fazer o seu melhor. Não tivemos um Proença com cuspo na cabeça e uma agenda predefinida. Pormenores…

A exibição não atingiu grande nota artística mas valeu pela entrega e pela vontade de honrar aquela camisola linda como o catano!

Witsel. Que jogo, senhores! E ainda só tem 23 aninhos... Maxi a realizar mais uma grande exibição e a marcar novamente. Luisão imperial (magnifico momento entre ele e o público da Luz!) e o Jardel a provar que não é tão mau como muitos o classificam. Nélson Oliveira é mesmo o futuro do Benfica, e ainda tem tanto por onde evoluir...

Agora é ganhar os jogos todos a nível nacional. É simples, não é? A Champions, vou repetir, é para usufruir do privilégio que é estar entre os melhores, ganhar bom dinheiro e se o sorteio ajudar… Por falar em sorteio, se o Apoel eliminar o Lyon e nos calhar em sorte, começo a acreditar que estaremos numas meias-finais da Liga dos Campeões! E, meus estimados leitores, isso seria algo que o benfiquista mais ferrenho não se atreveria a sonhar no início da época. Aliás, na pré-época, ouvi muitos a dizerem que esta equipa não passaria da fase de grupos. Ter memória é lixado…

Para terminar, uma dedicatória especial: Bruno Alves rasteja para o lamaçal putrefacto e mal cheiroso de onde saíste e não voltes a pisar o relvado sagrado da Luz, meu monte de cocó nauseabundo. E pronto, estou aliviadinho…