Por vezes, daqui, vejo algo que tenho de partilhar...



Oiço-o todas as manhãs. Há muito tempo. Já falei com ele (as redes sociais aproximam as pessoas), já discuti bola, vejo-o na TV, não concordo com tudo o que diz ou escreve (e muitas são sobre uma paixão comum: o Benfica), mas admiro o homem, o pai, o profissional e, claro, o benfiquista.

Hoje passei pelo blogue dele (já não passava por lá há algum tempo...) e este post é absolutamente certeiro. Podia ser eu a escrevê-lo. Com a diferença que seria muito mais contundente. E, provavelmente, mandaria bardamerda esta gentinha que vive do mal dizer.

Leiam:
Get a life.

Chego à conclusão que a maior parte das pessoas não gosta de ver ninguém bem. A inveja é o maior mal da sociedade portuguesa e está na base de uma série de outros males. O que move a maior parte das pessoas é simplesmente inveja pobre. Se alguém ganha bem, ninguém fica feliz por essa pessoa, fica antes a roer-se de inveja, e diz mal. Se alguém foi promovido é porque fez algum tipo de favor, nunca se atribui mérito. Se alguém ganha um prémio, havia outro alguém que merecia mais. Se alguém ganha alguma coisa, aparece sempre um exército de gente a dizer mal. Se se elogia alguém, é por interesse, nunca se aceita que seja só isso: um elogio. É impressionante. E cansativo, porque mostra que a maior parte das pessoas vive numa bolha de frustração e ressentimento, e passa pela vida sem brilho, nem brio. Vive para falar mal, para fantasiar sobre a existência dos outros, num rolo compressor de maldade que é, em si mesma, pobre de espírito e triste. Que quem vive nessa prisão se liberte, que se deixe de merdas e perceba que a vida está a acontecer e há que vivê-la. O resto é ruído.
Pedro Ribeiro, in Dias Úteis 


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