O Pl@ka viu...

"Hellboy"

Realizador
:Guillermo Del Toro
Argumento:Guillermo Del Toro
Elenco:Ron Perlman, Selma Blair, Rupert Evans, John Hurt, Jeffrey Tambor, Karel Roden, Doug Jones, Corey Johnson
EUA, 2004




De certeza que a vossa mãe um dia vos disse que se não tiverem nada de bom para dizer simplesmente não digam... Pois bem foi o que pensei fazer em relação a Hellboy. Bem, o filme não é assim tão mau, aliás até não é nada mau, até será das mais bem sucedidas adaptações de um comic book para cinema, então porque será que o filme me deixou a sensação... “Ok, já vi isto”? Esclareço que aprecio Guilhermo del Toro que fez um excelente trabalho em Blade II, gosto de Ron Perlman (Hellboy) como actor e acho que ele é único que podia fazer este herói vindo directamente do inferno. John Hurt (Dr. Broom) no papel de director do Gabinete de Pesquisas Paranormais e “pai” de Hellboy consegue uma boa prestação, aliás como os restantes actores. Liz Sherman (Selma Blair) consegue criar uma química faiscante com Perlman. Criado por Mike Mignola para a Dark Horse Comics, Hellboy é um demónio que vindo do inferno é desviado para o lado do Bem pelo Dr. Broom que cria com Mer-Man Abe Sapien (Doug Jones) e Selma Blair uma família de aberrações que luta contra o Mal. Todos fazem um bom trabalho desde realizador a elenco, mas a história não podia ser melhor!? Se não podemos esperar de uma história de demónios/super heróis contra monstros qualquer semelhança com a realidade, também não seria preciso arranjar uma que nos afasta do filme e não nos deixa “embarcar” no que estamos a ver ... Um filme que para apreciadores do género (como eu) se vê bem, mas que quando acaba deixa aquela sensação de já ter visto aquilo e em melhor...

O Melhor: Ron Perlman é o Hellboy, o trabalho de maquilhagem está soberbo.

O Pior: A história...fraquinha, muito fraquinha. A cena em que são convocadas as forças do mal no principio do filme na qual Hellboysalta” para a Terra.

A não perder: As cenas de acção estão boas. Destaco a passada no metro e os comentários de Perlman cheios de humor e estilo.

E se o Pl@ka falou...tá falado!

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